O Eremita

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Peregrino do deserto
Minha bússola quebrada
Andando sem um caminho certo
Ouço longínquo os ecos das minhas palavras

Sob a areia um oásis em feixes constantes
Que irradiam vida e borbulham fontes
Grande falange que brotam nascentes
Onde pequenas ninfas desnudam-se defronte

Ilusão...

No emaranhado de dunas
Que se diluem quando chego perto
Joguei ao vento minhas runas
Meu oráculo foi esquecido pelas ruínas de Delfos

Sempre em busca de pirita
Vagante do ermo solitário
A jornada parece ser infinita
Mudo de novo o meu cenário 
















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