Os cisnes cantam antes da partida
Para enfim dar-se início a alvorada de uma nova vida...




A sorte, o tempo, o vento agora é outro
Cansei de remar contra a maré,
de seguir no caminho oposto.


Tempestade na luz da manhã eu a sinto,
o meu coração cheio de esperança,
meus anseios que sobre essa terra morna descansa.
Agora sei que nunca foi tarde.


Por muito tempo eu me enganei,
a verdade de mim neguei,
de joelhos celebro o outro dia que vem vindo,
e toda felicidade que no meu peito venho sentindo.


Nada mais pode me deter,
a alma em êxtase,
e no fim você sempre vai pertencer a mim.


Agora caminho para a nova vida que me espera,
um sentimento de perdão que de mim se apodera,
me mostra o valor de como a vida é bela.


O vento me falou que é hora de acordar...


Na luz da manhã a brilhar eu arfei,
Ahh por tanto tempo por esse dia eu esperei,
Essa é a felicidade que em mim venho sentindo,
por séculos esse momento esperei sorrindo.


Tudo mudou por encanto em uma fração de segundo,
Me desperço de todas as dores e iniquidades do mundo,
No meu coração o perdão bate fundo.


Chegou a hora
Eu nego o desespero com relutância,
nada pode me deter agora,
Minha alma cria asas de uma nova esperança,
sinto em meus olhos a inocencia que foi roubada de uma criança,
Eu abro as minhas asas e vou embora.


Ganhei o presente de uma segunda chance,
hoje me encontro fora de alcance.
Encontrei um lugar onde não exite nehuma lágrima ou dor,
Sentado na relva eu vejo o sol brilhar,
em minha alma eu sinto sua glória e esplendor.


E por mais que a vida se torne cansativa,
eu desejo 
fecho meus olhos e adormeço,
E assim como aquele cisne fez,
abro minhas asas pela ultima vez.


                                                           
                                                                J.Morgan  29/12/11





Eu que já morri nestas linhas milhões de vezes
já ressusitei em algumas
carrego a culpa de não ter pena nenhuma
Sobre o luar transcorro meu olhar
Por tanto tempo eu vivi sem enxergar


A verdade se abre a minha frente
e no seu abismo eu caio de repente
me resvalo, me arrasto e em um rasgo de tempo
ponho fim em alguns sofrimentos


Ah como a vida é cruel e implacável
queria pertençer a imanescença do sagrado nada intocável
O futuro é incerto como um caminho perdido no deserto
Aguenta, Sergura forte pequeno garoto o fim está perto
E depois tu será inalcansavél


A tragédia e a covardia que me silencia
Nossos espiritos mornos soltos no ar
Isso é muito mais que meu sentidos pode aguentar


Grande teatro de sofrimento meu papel é ser coadjuvante 
A mais uma imensa noite de comtemplação
A lua essa dama que velo a milenios
minha alma não tem alento nenhum instante


Meu coração se corrompe com tanta mentira
O silencio em mim toma grande proporção
O fim e a destruição aceitei sem rejeição
a minha alma dança em negrume
do medo eu provo e sigo seu perfume


eu sigo seu rastro...
Como poder seguir em frente?
como poder esqueçer o passado
Sua falsidade na minha garganta é motivo de engasgo
nem um milhão de anos serão suficientes pra curar do meu coração este imrreparavel rasgo.


                                                                    J.Morgan 29/12/11
Eu queria ser aquele que iria segurar a sua mão
Quando você insistisse em cair
Eu iria te levantar quando você chegasse ao chão

Eu queria ser aquele pra cuidar dos seus machucados
Que iria te salvar de todos os pecados
Que iria te contar meus desejos mais sagrados

A você te dou todos os meus sentimentos
Eu não quero desistir de você
Hoje luto pra não esquecer sequer um momento

 E Todas as promessas que foram jogadas ao vento
Tão longe de curar nossas almas, tão assustados nós nos perdemos no tempo
A culpa pulsa dentro do meu coração o nosso destino é forte e violento

O passado não pode voltar pra nos resgatar
E eu estou me afogando em algum lugar
sem acreditar...

Sem acreditar que o que vejo não posso mudar
Deixado pra trás por séculos eu te esperei
Nesta cela escura eu fiquei por tanto tempo eu tentei me libertar

Pela estrada traidora da mentira eu caminhei
Eu encarei a face da dor e relutei
Nas suas sombras eu fui sufocado mas por elas passei

Por tanto tempo eu lutei contra meus piores medos
Não preciso do seu ódio, seu rancor
Agora eu sei me salvar por mim mesmo
você não pode lavar o sangue que escorre nos seus dedos

Agora eu tenho que ir
com a alma e a fé regenerada reencontro a luz  perdida na estrada
Ahh tempos escuros que deixaram minha alma fragilizada

Em penumbras deixaste meu coração
Não guardo mágoas te peço absolvição
Retribuo de ti toda a negação com proteção
Não olhe pra trás siga em frente
Pois de mim você terá meu eterno perdão.

       
                                                J.Morgan 22/12/11


Porque virar a página é um gesto tão dificil?
mas retroceder ao vil ato de covardia que você me provocou é mais fácil e me alimenta como um vício.
Eu até o fim dos tempos vou viver pra te odiar!
espero o dia em que vou ver sua respiração sufocar.
Ahh como esquecer é difícil!
vou ser eternamente seu adorado sácrificio.

Pisa, cospe, apedreja este meu velho coração moribundo,
O ódio, este é meu antigo hóspede do degredo oriundo.
Ah que enorme desgraça você me fez passar,
dá minha boca pra sempre vou te pestear,
dá tua injúria irei sempre recordar,
da minha fúria, eu não vou te polpar...você não irá escapar!
Entre as trevas calmamente vou te esperar.

Acredito que de mim seus olhos já esqueceu, pensou que meu ódio por ti faleceu?

Na escuridão as minhas chagas abrem por ti,
eu odeio este pesadelo que de mim se apoderou,
Que lentamente nas minhas veias se infiltrou.
Na minha ternura você escarrou,
hoje durmo a ansiar a sua morte,
Espero te ver perdido no labirinto escuro da má sorte.

Eu transfiro pra você a minha agonia,
E que a moira do destino mais sombria diminua seus dias.
Que o futuro seja pra você um oceano de sofrimento,
e a tragédia inunde sua imunda vida a cada momento.

Anseio pelo seu fim como a dose letal do pior envenenamento.
Verei a terra seus olhos encobrir, esse é o momento em que meu peito vai sorrir
Eu vos odeio com mais nojento rancor,
e não a nada que tire do meu peito esse antigo tumor,
Deitado entre febre com as mãos geladas,
eu revivo o pesadelo daquele momento ao decorrer da escura madrugada,
e juro que enquanto esse ódio em mim viver,
apenas vou dormir e acordar pra ver
Sua carne na terra apodrecer.


J.morgan 27/06/11