O adeus a mais sombria das luas
As belezas mortas hoje se encontram nuas
O frio no seu esplendor aqui jaz
Por entre túmulos meu desejo se desfaz.

A pele pura e cândida a qual não posso mais tocar
A solidão que machuca meu coração volta a encravar
E passam os tempos, e passam os ventos
A prisão de pestilento sofrimento não dá fim ao meu tormento.

E minha alma hoje espera em paz
O que fui,onde estou?
Sou o que restou dos tempos ancestrais!
O pensamento que mais me espantou assim clamou:
Morrer jamais!


J.Morgan 11/09/10


Chorando a minha própria ruína
Sua maldita falta me assassina
Seus lânguidos olhos quero tornar a ver-los mais uma vez
Sua lívida tez quero tocar a ultima vez
Com a sua morte o meu frio predomina

Vivendo com a inconstância dos sentidos
Caminhando entre meus sonhos partidos
Acredito que minhas lágrimas irão me cegar
Em minhas abstrações particulares me encontro perdido
E toda essa amargura não cessará

Então venha me encontrar
Nos meus sonhos você vem me perturbar
Oh triste desilusão que dilacera meu coração
Não há nada que possa alentar

Meu peito já ferido,pago friamente pelo meu meu castigo
Tenho que aguentar de Deus a sua derrisão
Esquecido em um mundo de solidão
Minha alma sofre grande erosão.




J.morgan 02/09/10