A morte pareçe me invadir,
Não há como persistir
Dessa vida eu não quero desistir.

Minha frieza me manterá aquecido.
Mesmo que há muito eu tenha sido esquecido.
Continuo a me olhar,mas nada consigo enxergar,
só vejo um reflexo de um "eu" distorcido.

E quando a chuva cai,com ela toda esperança se esvai.
Uma nódoa negra me envolve em constante desprezo
Essas alegrias efêmeras diminui em ruinas o meu ensejo.

Sozinho eu não estou em boa companhia,
sou a criatura que me assasina noite e dia.
E quanto as desventuras,irônica parte de uma vida maltratada.
Daqui vou levar comigo memórias de uma vida degradada.

De mim minha alma pede paz.
Lentamente toda glória se desfaz.
E no fim tento me arrepender,mas é muito tarde
e então eu caio caio ...
Mais uma vez verei o fenecer de mais um triste maio.

J.Morgan 15/05/11