De qualquer lugar

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Chega de tanto pesar
Deixa o sol entrar
Livre feito uma cítara a tocar
Para meditar

Escutar o que o universo
Feito a chuva que cai de verso em verso
Tem para me falar
Deixa o meu eu lírico na luz se afogar

Mesmo que o meu corpo físico distante vá cantar
Que minha sina eu não mais sinta
Me leva para dentro com a força do teu vento Oyá
Faça-me maior, vem me fazer dançar

Na minha dança deixo a trialidade
A primal criatividade
Preta, branca e escarlate
De toda a humanidade aflorar

Ser menor é sentir o que o desconhecido dá
Me faz terra, me faz luz
Em tua cadência me traduz
Mesmo sozinho eu sou de qualquer lugar



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