Hoje me encontro ao relento.
Por todas as dores do mundo eu só lamento,
Entrego-me aos meandros da solidão
toda essa efêmera vida não passou de uma reles ilusão.

Erroneamente eu tento lutar contra meu próprio medo.
Agonizando internamente eu morro em segredo,
Tão longe e cansado de um caminho ao qual nunca vou chegar
Deste suplício de vida eu quero desertar

Mas preso a esta triste vida fui condenado.
Meu sofrimento aqui é deveras demasiado.
Tão enojado de vivenciar falsos moralismos,
Me estagnei diante de todos esses cinismos.

Lamento por tudo que não posso corrigir.
As mentiras mais uma vez vem a me consumir,
então venha tente me destruir...
Eu prometo que desta vez aos seus pés vou cair.

E a sombra que eu sou enfim do nada vai desaparecer,
De mim mesmo irei esquecer,não há nada aqui que possa me aquecer.
Não posso ser mais meu abrigo,vivo penosamente esse odioso castigo,
Não temo em ficar entristecido a morte pra mim sempre fez mais sentido.


J.Morgan 03/06/2011