Teatro de tragédias

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Ao teatro de tragédias eu me submeti
A morte
Meu pescoço na lâmina afiada
Rasgando a carne em profundos cortes
Para sobreviver eu fugi

Um lamaçal de ardume
Sem esperança de voltar
Apagando em negrume
Ceguei o meu olhar

Tuas mãos a me degenerar
O teu silêncio engasgou meus gritos
Como posso sonhar?
Falar do que passou e não mais existo

Mentir e fingir que superei não consigo
Para mim a cortina se fechou
No fim não existe palmas, nem riso
O espetáculo enfim se findou





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