Super Homem

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Exaurido pelo ciclo vicioso

Reclamo

Quero sair

Ineventar a minha própria injúria

Ser o porvir

E eu homem que sou enxergo

O véu que me cobria a cara

Que por tanto tempo me cegou

Sendo eu hoje o que sou

Me aceito, espalho e ajeito

Confortavelmente no meu peito

O meu corpo, minha beleza e defeito

São meus por direito

Virtudes, condutas, disturbios

Eu os controlo e escuto

E ao que tenho me agarro

Sem a ilusão da morte, da sorte

Eu hoje homem sou forte

Não me resigno, nem consterno

Eu super homem sou humano de ferro

Minha alma se rasgou em um profundo corte

Assim me alarguei, me tornei imenso

E tudo em mim cabe, eu as aceito e sustento

Detenho a minha verdade

e sem inflexibilidade

Sou vontade, sou propenso

Ecce Homo




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