Fidelity II

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O ranger dos dentes
Ainda ouço seus passos pela casa
ao longe, dormentes

O meu coração batendo quase morto
Ando pelas vielas sujas dessa cidade
Pálido, surdo e roto

Oh, olhe onde eu cheguei
Nessa lugurbre vida nada terei
Eu não quero viver esta vida novamente

Com os meus sentidos ausentes
A minha alma por dentro impura está
O nada é o que restará

Sento na cama e olho fixamente
Seu lado permanece sempre arrumado
Você na minha vida é inerente, necessário

Ainda guardo seus olhos na minha memória
Cada lágrima que do meu olho verte conta uma história
Ainda vive em mim os tempos fulgentes de outrora

Mas hoje sinto que tudo que ficou
Além da solidão, querer e dor
Foram as lembranças que o tempo me proporcionou

Você não percebeu?
Que aquele beijo que você  me deu
Minha alma livre se rendeu

Meu peito profundamente suspirou
E assim como uma mágica celeste
Ainda mesmo que não soubestes
Naquele momento...
Você já era o meu amor!



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