Inércia

/
2 Comments

Desesperança
Sangue em minha alma

A tempestade que vem do norte
Não me manterá aquecido

Desprotegido em algum lugar lá fora
Seus olhos brilham e ofuscam as mentiras

Mas uma vez fui pego nadando contra a corrente
Deixado em algum cais perdido
Sem um toque sem uma palavra

Espero o dia que virá  abro os olhos cheio de lagrimas
Tento respirar
Preciso de algo para acreditar

Mas tudo que encontro é culpa dor e esse imenso mar
Onde eu estou me afogando em algum lugar no fundo

Tento encontrar algo bom pra partir
Pela ultima vez quero te ver sorrir
Te tocar ,te sentir

 Inerte com as mãos geladas
eu grito e não ouço o som das minhas palavras
Mais uma vez perdi o rumo, a estrada
Minha escadaria para o paraíso foi completamente despedaçada.


About Post Author

Morbi leo risus, porta ac consectetur ac, vestibulum at eros. Fusce dapibus, tellus ac cursus commodo, tortor mauris condimentum nibh, ut fermentum massa justo sit amet risus.

You may also like

2 comentários:

Sobre o autor

Sobre o autor
Pernambucano, vulcão, humano.

Mais visualizados

  • Meu ocaso
    E nas mais profundas águas submergi A minha alma que por séculos sem destino vaga Das feridas do passado jamais esqueci A m...
  • Adágio à noite sem fim
    "Ah! Esta noite é a noite dos vencidos!" (Augusto do Anjos) O sol não queima há tanto tempo, O vento de mim se es...
  • As cismas da lua
    " E roda a melancolia, seu interminável fuso!"                                    (Cecília Meireles) Desce lua cheia de ...
  • Ode ao passado
    Nos impulsos de minh'alma Correntes de ar se formam lisonjeiras Que sobre meu céu delicada se espalma Mas não perpassa ...
  • Appassionato
      “E se um dia hei de ser pó, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder... pra me encontrar...”, Flo...
  • Pisces
    Feridas indolentes  No batente do alpendre lavei minh'alma Estendi aquela lágrima remanescente Que em espiral se espalma Um bocado salga...
  • O óbolo das musas
    Na vida sou tudo que se esvai Folha lânguida, fina, turva E de tão gélida, morta do alto cai Lentamente dum galho seco que se curva Com semb...
  • Rio Negro
    E aquele rio tão antigo guarda historias de guerras e glorias Quem em seu leito deitar, em suas águas se banhar Apren...
  • A fome
    Eu de fora me vendo Pálido e sujo Me achando e perdendo Aprendendo mais uma vez a respirar Sem saber o caminho certo Ou qual hora...
  • A última queda
    Perdi o controle das minhas asas Decaí Passam as horas, estilhaçam as taças Sinto que na eternidade sucumbi Por séculos minha alma vaga Cans...

Seguidores

Marcador