O rasgo

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Eu que já morri nestas linhas milhões de vezes
já ressusitei em algumas
carrego a culpa de não ter pena nenhuma
Sobre o luar transcorro meu olhar
Por tanto tempo eu vivi sem enxergar


A verdade se abre a minha frente
e no seu abismo eu caio de repente
me resvalo, me arrasto e em um rasgo de tempo
ponho fim em alguns sofrimentos


Ah como a vida é cruel e implacável
queria pertençer a imanescença do sagrado nada intocável
O futuro é incerto como um caminho perdido no deserto
Aguenta, Sergura forte pequeno garoto o fim está perto
E depois tu será inalcansavél


A tragédia e a covardia que me silencia
Nossos espiritos mornos soltos no ar
Isso é muito mais que meu sentidos pode aguentar


Grande teatro de sofrimento meu papel é ser coadjuvante 
A mais uma imensa noite de comtemplação
A lua essa dama que velo a milenios
minha alma não tem alento nenhum instante


Meu coração se corrompe com tanta mentira
O silencio em mim toma grande proporção
O fim e a destruição aceitei sem rejeição
a minha alma dança em negrume
do medo eu provo e sigo seu perfume


eu sigo seu rastro...
Como poder seguir em frente?
como poder esqueçer o passado
Sua falsidade na minha garganta é motivo de engasgo
nem um milhão de anos serão suficientes pra curar do meu coração este imrreparavel rasgo.


                                                                    J.Morgan 29/12/11


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