Alma

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Alma, aquela que anda
E não cansa de se perder
Que ocupa toda a palma
E tem sede de escorrer

Alma, que aos ouvidos reclama
Quando sufocada ao se contorcer
Pois ela jamais se engana
Quer um dia conhecer

 Ela própria come, se cospe e some
Num ultrajante desconforto
Para mudar de forma agora

É que quando a alma sente fome
Quer pular para fora
Pois, não cabe em um só corpo


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