Dois covardes

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Uma faísca cinza cintilante
Brilhando distante
Algo mais que um sussurro
Você ascende o escuro do meu coração

Presos vivemos em círculos
Que mais parecem quadrados
Caímos em riscos, nadamos em vícios
Um ao outro estamos fadados

Queimamos todas as pontes
Ignoramos qualquer possibilidade
Como tocar o horizonte
Quando é tudo ilusão e vaidade

O céu plúmbeo se esboroa lento
De alarde deturpamos a verdade
Petrificamos nossos corações em cimento
Por medo nos tornamos dois covardes





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