O rio

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O rio já não é mais o mesmo
Abaixo das ondas, nas margens
De quando eu me deito
E com a força do tempo
Resvalando no seu leito
Modificando a paisagem
Restaurando o meu peito
Ensinando-me novamente a respirar
Faz tempo...
Eu sei a última vez que fui
Que tanto tardei para voltar
Só precisava me curar
Das curvas, que a vida nos dá
De tentar consegui
A correnteza me trouxe de volta
Imaculado de brio e fogo
Que aos poucos da minha voz transborda
E inunda vias e veias de novo
Este rio já não é mais o mesmo
Pois, feito água, já me tornei outro


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