Morta

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A poesia está morta
E tudo o que hoje 
Bate a minha porta
É lamentação

Que escorre
Feito larva de vulcão
Que se encolhe
Em pulsações

De calor e dor
Quando se cansa
De dar tantas voltas
 Se enrosca 

E cai
E quebra 
E corta
Vibra, liberta, esvai

Em noites tortas
De dias desiguais
O que mais importa?
Ela já está morta


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